quinta-feira, 30 de junho de 2011

A culpa

Pessoas amam diferentemente e muitas vezes incondicionalmente.
Alguns julgam sem saber.
E nem ao menos buscam entender o que se passa com você.
Logo, é dada a sentença: culpado!?

A única coisa que me lembro é de não me encontrar aqui.
E de apenas de tentar ser feliz.

sábado, 25 de junho de 2011

Admirável pôr-do-sol

A espera do Pôr-do-sol, que nos faz sentir. Entre uma mistura de cores, céu e nuvens. Me pego imaginando como seria quando te encontrasse nesse dia. A cada entardecer, a cada anoitecer... Olhando uma estrela ao lado de uma semi-lua. A sensação que me passa, nem eu mesma sei dizer. Felicidade instantânea parece ser. Escuto uma leve palpitação aqui dentro, é o meu desejo batendo na porta de meu peito. Meus olhos se enchem de alegria e uma sintonia quado vejo aquela paisagem. Penso, e logo peço a Deus que pare o tempo, congele esse momento. Pois é, poderia eu ficar ali parada contemplando cada segundo, admirando cada instante. Todo e qualquer movimento e vento, sentindo-o mais intenso. E compará-lo ao meu desejo. Mas... hoje assisti um incrível pôr-do-sol. E logo pensei: - Bom que de longe você estava comigo.




segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sossega, coração e adormeça  

Para sossegar corações, Fernando Pessoa fala baixinho:

"Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias, 
Encontres o que queres porque o queres. 
Então, livre de falsas nostalgias, 
Atingirás a perfeição de seres. 

Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo! 
Pobre esperença a de existir somente! 
Como quem passa a mão pelo cabelo 
E em si mesmo se sente diferente, 
Como faz mal ao sonho, o concebê-lo! 

Sossega, coração, contudo! Dorme! 
O sossego não quer razão nem causa. 
Quer só a noite plácida e enorme, 
A grande, universal, solente pausa 
Antes que tudo em tudo se transforme." 


(Homenagem ao seu 123º)

sábado, 11 de junho de 2011

Meus olhos tão longe

Não tenho olhos para o mundo lá fora
Eles estão fechados e virados para dentro
Tentando achar a luz aqui dentro
Ela está acesa, embora esmorecendo

Meus olhos tão distantes
Tem medo do que vê 
Talvez eu pudesse então
Fechá-los e não ver


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Insanidade virtual

Mais um dia que eu vi passar bem diante de mim. 
É aquela velha e mesma rotina, nada de novo, nada de diferente, nada que te surpreende. 
Sinto que preciso me renovar, percorrer novos caminhos, respirar novos ares. 
Experimentar novos frascos, sentir novos aromas e apreciar outras essências... 
Eu aqui, "pressa" em frente a um computador, na internet, atualizando sempre as mesmas páginas, esperando alguma coisa. 
Mas, sabendo que nada vai acontecer mesmo se ficar sentada por horas e mais horas.
E para acompanhar, vem aquela sensação de falta... A falta de um incentivo, fôlego - talvez - ou qualquer outra coisa que te motive a sair dali, a viver longe dessa virtual insanidade.