quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Verdadeiros amigos deveriam se chamar irmãos


Verdadeiros amigos deveriam se chamar irmãos. Porque os verdadeiros amigos gostam de você do jeito que você é, com todos os seus defeitos, qualidades, assim como sua familia. Esses que estão com você em todos os momentos da sua vida; perdoam seus atos; riem das suas besteiras; te alertam sobre seus erros; não te julgam; não te questionam; sempre te perdoam; te ensinam coisas novas, novos horizontes, novos pensamentos; te modificam, e se deixam modificar por você, para melhor, sempre um completando o outro; não saem do seu lado, não importa o que você faça. É um sentimento recíproco. Tomam um pedaço no seu coração muito rápido, não importa por quanto tempo. E conforme o tempo você percebe quem são os verdadeiros amigos, aqueles que podemos chamar de irmãos. E posso afirmar que não é o tempo que faz eles serem verdadeiros, pois existem amigos que fazem muito por você em meses do que amigos de anos. Porém a vida é feita de fases. Assim como uma roda gigante, a vida não para, as pessoas mudam, sua personalidade muda, e seus amigos mudam. Os verdadeiros permanecem. Todo e qualquer amigo que passar em nossa vida vçao passar sozinha, de uma forma diferente, isso porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada amigo que passar, quando for embora, vai levar um pedaço nosso, mas conosco vai deixar um pedaço de si. É por isso que destino existe, é por isso que as pessoas não se encontram por acaso.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Sou feliz

Brinco com os ponteiros, transcendo a todo tempo, retardo o crescimento. Reduzo os problemas a pó, passo por cima do incômodo, comando a situação. Minha felicidade é mais bonita que utopia, mais divertida que carnaval. Tenho o final do arco-íris aos meus pés, o pote de ouro destrancado. Minha felicidade é muito mais que amor à primeira vista. É o amor sem vista mesmo, é entrega de olho fechado. Minha felicidade é produto, adquiri ao nascer, pago por ele todo santo e ateu dia. Veio com controle remoto individual e intransferível, troco de canal quando me dá tédio. Faço a montanha andar, a pedra amolecer, mudo a direção do vento. Ligo a roda gingante em potência máxima. Deixo o final para o começo e começo de novo, mas sem final. Me engano conscientemente de que o mal não existe. Vivo um personagem principal de desenho animado. Planto, colho e descasco batata por opção. Sou feliz porque tenho gastrite nervosa, status e sou rica, só que não. Sou feliz porque acabo com qualquer possibilidade de inveja, de olho gordo, de ter que me benzer no domingo. Sou feliz porque aceito que a vida não é fácil mesmo, deixo assim. Não me puno toda hora pelos erros cometidos, não me pressiono, não tenho que ser alguém importante. Mantenho a consciência limpa, dou festa nela todo dia. Transformo o espaço, melhoro o ambiente, me autopromovo. Falo de igual para igual com crianças de quatro anos. Esqueço a regra, tenho preguiça, crio uma nova língua. O nada é suficiente pra mim, preenche meu vazio, me entope. Como a minha própria comida, erro no tempero, fico satisfeita. Brindo à felicidade em copo americano e comigo mesma. Aceito a morte, transformo a saudade em algo saudável, crio o paraíso, acredito em extraterrestres. Me adapto a mim mesma e me invento, reinvento. Sou humana, sou animal, sou natural. Ninguém me trouxe a felicidade, fui até ela, e dancei com ela, a pedi em casamento. Danço com ela até hoje. Ela está em mim, eu estou nela, sou ela. E a sua felicidade, quem é? - [por minha amiga, Gabriela Magalhães]