sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Decidindo o destino alheio


Malba Tahan conta a história de um homem que encontrou um anjo no deserto, e lhe deu água. “Sou o anjo da morte e vim buscá-lo”, disse o anjo. “Mas como você foi bom, vou lhe emprestar o Livro do Destino por cinco minutos; você pode alterar o que quiser”.
O anjo entregou o livro. Ao folhear suas páginas, o homem foi lendo a vida dos seus vizinhos. Ficou descontente:  “estas pessoas não merecem coisas tão boas”, pensou.
De caneta em punho, começou piorar a vida de cada um. Finalmente, chegou na página de seu destino. Viu seu final trágico, mas quando preparava-se para mudá-lo, o livro sumiu. Já havia passado cinco minutos.
E o anjo, ali mesmo, levou a alma do homem. (por Paulo Coelho)


 Moral da história: Ultimamente, as pessoas ficam tão obcecadas pelo o que os outros tem ou não, e querem sempre saber o por que disso ou por que daquilo. Vasculham e "julgam" a vida alheia somente para saber se essas pessoas merecem mesmo tudo o que tem, se são dignas ou não, mas infelizmente acabam por se esquecer do mais importante: "o que elas próprias irão fazer para que suas vidas não acabem em uma simples lamentação".

Por isso ame mais, julgue menos. Nossa vida e o curto tempo que temos para vivermos são muito mais valiosos do que qualquer falta de amor e respeito!

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